A Ciência da Compaixão

CCare

Graças algumas pessoas que trouxeram os ensinamentos sobre atenção plena do Oriente e alguns cientistas que, ao longo dos últimos 30 anos, empiricamente têm estudado seus efeitos, muitos experimentaram os profundos efeitos dessa prática: reduzem o estresse, tornam-se mais eficientes, e possivelmente adquiriram algum insight sobre apego e ilusão.

Embora o caminho da atenção plena tenha a incrível capacidade de resultar em transformação, não se pode fazer esta viagem sozinhos. Pode representar até mesmo um perigo, porque sem conhecimento e sabedoria, pode tronar-se  exercício narcisista de isolamento e de auto-absorção.

Ainda que a atenção plena possa fazer muitas coisas positivas, isoladamente não pode oferecer o que buscamos de mais profundo, por que não se trata de uma viagem interior, mas de uma viagem de transcendência. Procuramos nos conectar com o que está fora de nós mesmos e nos conectar com todos os outros. É através da compaixão que essa transcendência é possível: o reconhecimento do sofrimento do outro e o desejo de aliviar o sofrimento – a exata definição do termo compaixão.

Quando os cientistas começaram a estudar a meditação e a compaixão, examinaram monges tibetanos, usando eletroencefalografia (EEG). O instrumento de medição era uma touca com eletrodos de EEG usado na cabeça. Os monges riram quando viram as toucas. O cientista, num primeiro momento, achou que os monges estavam rindo da touca porque parecia engraçado, mas não era esse o motivo. Um dos monges explicou: “Todo mundo sabe que a compaixão não está na cabeça. Está no coração. “Na verdade, é através do coração que estamos conectados com os outros”.

Quando os cientistas começaram a estudar meditação e compaixão, foi com monges tibetanos, usando eletroencefalografia (EEG). O instrumento de medição era uma tampa de eletrodo de EEG usado na cabeça. Os monges riram quando viram as tampas. O cientista no primeiro pensamento que os monges estavam rindo a tampa porque parecia engraçado, mas que não era o caso. Um monge explicou: “Todo mundo sabe que a compaixão não é na cabeça. É no coração. “Na verdade, é através do coração que estamos conectados com os outros.”

O CCARE

O Centro de Educação e Pesquisa sobre Compaixão e Altruísmo (CCARE) da Stanford University School of Medicine foi fundado em 2008 com o objetivo explícito de promover, apoiar e realizar estudos científicos rigorosos sobre compaixão e comportamento altruísta.

A Visão da CCARE é um mundo no qual, graças a estudos científicos rigorosos sobre os benefícios da compaixão:

– a prática da compaixão seja entendida como tão importante quanto os exercícios físicos e uma dieta saudável

– técnicas empiricamente validadas de cultivo da compaixão sejam amplamente acessíveis

– a prática da compaixão seja ensinada e aplicada nas escolas, hospitais, prisões e estabelecimentos militares e comunitários

http://ccare.stanford.edu/about/mission-vision/

http://ccare.stanford.edu/the-huffington-post/the-science-of-compassion-4/