O arrependimento de Darwin – pouca poesia e pouca música
“Minha mente mudou nos últimos vinte ou trinta anos … Já há muitos anos eu não suporto sequer ler uma linha de poesia … Eu também perdi quase completamente o gosto por pintura ou música … Minha mente parece ter se tornado uma espécie de máquina de extrair leis gerais a partir de grandes conjuntos de fatos …
Se eu tivesse que viver minha vida novamente, eu teria criado uma regra de ler alguma poesia e ouvir um pouco de música, pelo menos uma vez por semana … Perder esses gostos é perder felicidade, e possivelmente pode ser prejudicial para o intelecto, e mais provavelmente ao caráter moral, por enfraquecer a porção emocional da nossa natureza.”
The Autobiography of Charles Darwin: 1809-1882