• Encontro 32 – Tonglen

    Amores, No encontro de hoje conversamos sobre a oportunidade e a necessidade de olharmos com coragem para todo o sofrimento que a humanidade tem enfrentado, com a coragem de quem sabe que não está sozinho, confiando na rede de sabedoria e de amor onde podemos sempre nos apoiar. A prática de hoje é o Tonglen, como ensinado pelo Professor Alan Wallace.

  • Carvão ou luz do sol?

    Transcrevo aqui uma excelente reflexão do Prof. Alan Wallace oferecida em Londres, em abril de 2014. “Para explorar em profundidade a busca pela felicidade genuína, pela felicidade autêntica, é preciso desviar a atenção da busca pela felicidade hedônica. Há uma analogia que funciona para mim. Há cerca de um século, no Reino Unido, nos Estados Unidos e em alguns outros países, as cidades enfrentavam um grande problema decorrente da poluição causada uso do carvão. Em Londres, por exemplo, este era um enorme problema. Agora imagine hipoteticamente uma comunidade cuja única fonte de energia provém de uma usina de carvão. E é claro que essa população sofre de diversas doenças respiratórias –…

  • O que o Buda realmente queria dizer com “atenção plena” ou “mindfulness”?

    B. Alan Wallace descreve como a incompreensão do termo “mindfulness” pode ter implicações na prática O acadêmico e professor B. Alan Wallace é um prolífico autor e tradutor de textos budistas. Com títulos de Bacharelado em Física e Filosofia da Ciência pela Universidade Amherst e Ph.D. e em Estudos Religiosos pela Universidade de Stanford, ele dedica a maior parte do seu tempo combinando seus interesses pelas tradições filosóficas e contemplativas budistas e suas relações com a ciência moderna. Wallace é fundador e presidente do Instituto Santa Bárbara de Estudos da Consciência, em Santa Bárbara, Califórnia. Aqui ele fala em profundidade com a Tricyclesobre o que ele considera uma prática budista…

  • Alan Wallace na conferência “The Nature of Reality: A Dialogue Between a Buddhist Scholar and a Theoretical Physicist”

    Este é o trecho mais impactante da fala do Professor Alan Wallace neste encontro com o físico Sean Carrol, mediado pelo físico brasileiro Marcelo Gleiser. “Dentre todas as pessoas que mencionei, todos são físicos respeitáveis – talvez até mesmo ilustres – e todos brancos, do sexo masculino, pertencentes à tradição dominante do século XX. Mas o que tenho notado nas minhas leituras dos últimos 30 anos, desde que era um estudante em Amherst, é o quanto esse discurso revela uma cegueira na ciência moderna em geral (e não estou acusando esta ou aquela pessoa, é só uma generalização, avalie se é verdadeira). Essa cegueira diz respeito a quaisquer insights possíveis…

  • Encontro 9 – Introdução a Shamatha com foco na Mente

    Amores: Hoje começamos a explorar esse domínio de experiências que surgem no espaço da mente. Utilizamos as instruções do Buda a Bahyia. Aqui o vídeo do nosso encontro:   E aqui o áudio só da nossa prática: Se quiser participar ao vivo e ser lembrado na 4a feira, preencha, por favor, este formulário: https://goo.gl/forms/oUHEb9mxEJqq7eSN2 Baixe o Zoom: https://zoom.us/download     Todas as 5as, basta entrar neste link uns minutinhos antes das 7h00 da manhã (horário de verão): https://zoom.us/j/208900201  

  • Realizada | Oficina – “As Emoções e o Mundo Interno” – Brasília

    OFICINA – “As Emoções e o Mundo Interno” Brasília – 11 e 12 de março de 2017 VAGAS ESGOTADAS “As emoções são processos complexos que são disparados quando algo que julgamos ser importante para o nosso bem estar está acontecendo.” É dessa forma que o Dr Paul Ekman lindamente absolve as emoções. Em vez de serem algo ameaçador, que precisa ser contido e eliminado, ou algo sedutor, que precisa ser seguido e sustentado, passam a ser preciosos aliados. Elas nos apontam fragilidades, pontos cegos, possibilidades, riquezas… apontam o caminho. Nesta Oficina exploraremos um pouco do trabalho de uma vida inteira do Dr Paul Ekman que nos ajuda nessa tarefa de cultivar o equilíbrio emocional, de…

  • Meditação Guiada – Cultivando a Estabilidade

    O Prof Alan Wallace disse recentemente que “vivemos em uma era de deficit de atenção”. Talvez essa seja a raiz de todos os dramas dos relacionamentos. Temos uma imensa dificuldade de oferecer o maior presente que podemos dar ao outro: a nossa atenção. Veja estes vídeos curtinhos de entrevistas do Prof Alan Wallace, de Matthieu Ricard e de Jetsunma Tenzin Palmo às australianas que organizam o movimento “One Moment Please“. (acione a legenda em português no ícone quadradinho do lado direito inferior da tela – segundo ícone da esquerda para a direita) Podemos cultivar a atenção durante todo o dia. Podemos até iniciar elegendo tarefas como tomar banho, lavar a louça, almoçar ou qualquer outra…

  • Meditação Guiada – Estabelecendo a Mente em seu Estado Natural

    As práticas de atenção plena à respiração são essenciais para desenvolvermos o relaxamento e a estabilidade da atenção, sem perdermos a clareza da mente. Podemos então utilizar essa atenção mais refinada para observarmos essa ilustre e desconhecida companheira de todos os momentos – a nossa própria mente. O Prof Alan Wallace compara a prática de shamatha à construção de um telescópio de alta resolução, como o telescópio Hubble, que nos permitirá investigar esse espaço inexplorado que é a nossa própria mente. A mente é o domínio de experiências não ligadas aos cinco sentidos físicos – visão, audição, tato, olfato e paladar – onde surgem os pensamentos, memórias, imagens, desejos, emoções e…

  • Meditação da Bondade Amorosa – Prática Conduzida

    A busca pela felicidade genuína contrasta fortemente com nossa atração por prazeres fugazes. Não há nada de errado em saborear os prazeres da vida: os prazeres que experimentamos por estarmos com amigos queridos e com quem amaram, por desfrutarmos de uma refeição deliciosa ou de um clima maravilhoso são despertados por estímulos provenientes dos cinco sentidos físicos. Podemos também experimentar prazeres que não requerem estímulos sensoriais, como por exemplo, quando temos uma lembrança agradável. Mas quando o estímulo é retirado, o prazer desaparece. A felicidade genuína, por outro lado, não é acionada por estímulos. Aristóteles chamou essa felicidade eudaimonia, e comparou com a bondade humana, com a mente trabalhando de acordo…

  • A cegueira de todos nós

    Imagine que você está caminhando por uma calçada com os braços cheios de mantimentos e alguém tromba com você. Você cai e seus mantimentos se espalham pelo chão. Levantando-se da poça de ovos quebrados e suco de tomate, você está prestes a gritar, “Seu idiota! O que há de errado com você? Você é cego?” Mas antes mesmo de conseguir recuperar o fôlego para falar, você vê que a pessoa que trombou com você é realmente cega. Ela também está esparramada por sobre os mantimentos. A sua raiva desaparece em um instante, e é substituída por uma preocupação: “Você está ferido? Posso ajudá-lo? ” Nossa situação é exatamente essa. Quando…